quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Costela rachada

Uma verdadeira azafa e excitação: filmagens, fotos, figurinos a estrear, adereços, máscaras, enfim, como num passe de mágica, tudo o que seria necessário apareceu subitamente no domingo. Toda a equipa está de parabéns. Os técnicos também pela paciência e profissionalismo.

Eu sentia um misto de uma enorme insegurança e responsabilidade, pois pela primeira vez, algo que só existia na minha cabeça iria se materializar e imortalizar em imagens fotográficas e videográfica. Temia também pelo resultado, pela opinião das pessoas envolvidas... pois ideias havia muitas, intensões também, mas os resultados poderiam ficar aquém das espectativas criadas, que eram por sinal, muito elevadas. Fiquei muito contente com a reacção de pessoas que, do projecto em si, só conheciam a sinopse e a imagem do cartaz; o seu entusiasmo foi um autêntico motor de incentivo e de compensação pelas noites mal dormidas dos ultimos tempos.

Tudo corria a contento até eu ter dado uma aparatosa queda que me fez rachar uma costela, eu ter espetado por acidente uma espada no pé do Márcio Oliveira e ter levado uma inadvertida bofetada, menos teatral do que o espectado, que me provocou uma contusão no pescoço. Enfim, ossos do óficio... espectáculos com muita fisicalidade, armas, chibatas, chicotes e afins têm o seu quê que se lhe diga; já andavamos todos com dores em todo o corpo, joelhos e cotovelos esfolados e nódoas negras aqui e ali... agora com contusões, pés em sangue e costelas á banda, nem sei como será... a ver vamos.

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